“Paladário” de Liliana Duarte apresentado este sábado na Casa da Memória de Guimarães
No próximo sábado, às 17h00, Liliana Duarte é a protagonista da visita orientada, na mesma altura em que é lançado o livro “Paladário”, da sua autoria, uma publicação editada pela Casa da Memória.
Do alecrim ao calondro, passando pelo milho e pela nêspera, “Paladário” é uma publicação da Casa da Memória de Guimarães que reúne os produtos que preenchem a memória gastronómica dos vimaranenses. O lançamento do livro será o mote para o Guia de Visita de março, pela mão da autora, Liliana Duarte, educadora social e responsável pelo restaurante Cor de Tangerina.
No primeiro sábado de cada mês, a exposição permanente da Casa da Memória de Guimarães muda. Ou melhor: tudo fica no mesmo lugar, mas há um novo olhar, o de cada convidado do Guia de Visita, a apontar o caminho dos visitantes. No próximo dia 2 março, às 17h00, Liliana Duarte é a protagonista desta visita orientada, na mesma altura em que é lançado o livro “Paladário”, da sua autoria, uma publicação editada pela Casa da Memória.
O paladar, em conjunto com os demais sentidos, é um dos recursos da memória, enquanto faculdade biológica, que nos assiste na relação com o que nos rodeia. Um dos objetivos da Casa da Memória de Guimarães é que o seu programa seja capaz de estimular novas leituras e abordagens à construção da memória do território e das pessoas que o habitam. Isto só pode ser concretizado se o trabalho for desenvolvido com as comunidades locais, através do seu envolvimento e da sua participação ativa em processos de recolha, registo e mediação.
Segundo Catarina Pereira, Diretora da Casa da Memória “Liliana Duarte trouxe-nos histórias estimuladas pela memória sensitiva, registou alimentos em uso, resgatou os que o tempo foi diluindo na memória individual e coletiva, e deu-lhes forma neste seu Paladário”. Com esta publicação, a Casa da Memória procura contribuir para um melhor conhecimento do património alimentar de Guimarães, acreditando que o conteúdo que agora se divulga possa influenciar novos hábitos gastronómicos na vivência contemporânea.
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