A Feira Afonsina terá como objeto primordial a História da Fundação de Portugal
A afirmação é de Domingos Bragança, Presidente da Câmara, quando questionado no final da Reunião de Câmara desta quinta-feira, 14 de fevereiro, sobre o recentramento do evento para o Monte Latito.
No final da reunião do Executivo Municipal, que teve lugar na manhã de hoje, quinta-feira, 14 de fevereiro, o Presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança, na habitual Conferência de Imprensa, explicou as razões pelas quais o perímetro da edição de 2019 da Feira Afonsina, e futuras, no que diz respeito a todo o aparato de mercadores e animação, se desenvolverá principalmente no Monte Latito sem deixarmos o Centro Histórico da Cidade.
Domingos Bragança foi deixando perguntas ao jeito de respostas, para que melhor se entenda a razão da escolha em fixar mais fortemente a matriz da Feira Afonsina, no que diz respeito às atividades lúdicas e de recriação histórica, na área envolvente do Castelo de Guimarães. “Qual foi a primeira casa do nosso Rei D. Afonso Henriques? Não terá sido à volta do Castelo que todo o movimento histórico que deu origem à fundação da nossa nação portuguesa se registou?”, perguntou. O Presidente da Câmara fez questão de evidenciar que a opção tomada tem como objetivo central uma aposta clara na ligação do evento com a História da Fundação de Portugal, reforçando a ideia do dia 24 de junho enquanto “primeira tarde portuguesa”. “Queremos, convictamente, que o Dia 1 de Portugal, o 24 de junho de 1128, seja a data adotada como Feriado Nacional, por ter sido o momento que despoletou todo o processo da fundação de Portugal. Nada melhor que um evento com a importância de Feira Afonsina para o evidenciar”, afirmou.
O Presidente da Câmara lembrou ainda que todos os momentos de recriação histórica das anteriores edições tiveram sempre o lugar no Campo de S. Mamede e na Colina Sagrada, “por ser esse o palco por excelência da toda a ação“, lembrando que a partir de 2019, a Feira Afonsina terá como temática um episódio histórico ligado a Afonso I e à Fundação de Portugal. “Faz todo o sentido que sejam escolhidos, como palco principal, os lugares carregados de toda a simbologia”, disse. Domingos Bragança salientou que “apesar de se centrar no Monte Latito, toda a cidade histórica terá um ambiente de recriação e celebração e estará, umbilicalmente, ligada à Feira Afonsina”.
Foi também revelado que todo o processo de decisão foi sustentado por reuniões efetuadas com diversas instituições de Guimarães, entre elas a Sociedade Martins Sarmento e a Muralha, num processo de auscultação cujo objetivo foi o de introduzir as mudanças necessárias para que os moldes em que a Feira Afonsina se realiza sejam o mais consensuais possível. Uma das alterações introduzidas, além do recentrar da ação na “Villa de Cima”, foi a realização, no fim de semana anterior, de Jornadas Históricas que tratarão, cientificamente, o tema que servirá de mote ao evento. O recentramento da Feira Afonsina permitirá ainda que o Centro Histórico de Guimarães, Património Cultural da Humanidade, possa ser desfrutado com mais conforto, devolvendo ao comércio local o protagonismo e fazendo do espaço mais uma opção diferenciada em fim de semana de Feira Afonsina.
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