Exposição 'Alma e Cultura' pretende divulgar a cultura do povo timorense

De 10 a 17 de março de 2018, decorrerá, nas instalações do Posto de Turismo da Praça de S. Tiago, no Centro Histórico de Guimarães, a exposição de fotografia "Alma e Cultura", cuja finalidade é divulgar a cultura do povo timorense, com quem, nós portugueses, historicamente, temos uma forte relação. As fotografias são da autoria de Hilárius Bistok e relatam a vida e a cultura do povo timorense, bem como missão das Irmãs Franciscanas da Divina Providência.

A receita da venda das fotografias reverterá inteiramente para a Instituição de Solidariedade Social Centro Social de Nossa Senhora de Fátima, em Timor. O objetivo é apoiar a compra de um novo transporte escolar para as crianças e jovens que diariamente se deslocam quilómetros a pé, bem como melhorar um dos edifícios das instalações do Centro Social.

A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, entre as 9h30 e as 18h00, ao sábado, entre as 10h00 e as 13h00 e as 14h00 e as 18h00, e ao domingo, entre as 10h00 e as 13h00.

HILÁRIUS BISTOK
Em 2008, Hilárius Bistok iniciou a sua atividade como fotógrafo autodidata. Viajou pela Indonésia, documentando as condições e as tradições dos lugares por onde passava. Desde 2015 que fotografa Timor Leste, nomeadamente Oe-cusse, Natarbora, Maliana, Ermera, Baucau, entre outros lugares. Em 2016, publicou o seu livro de fotografia "The Spirit of Journey With Indonesia OFM Conventual". Já organizou vários eventos a nível cultural, com destaque para FAMADAYA HASI, em 2 de abril 2016, na Vilage ORAHILI FAU, Ilha Nias, Norte de Sumatra. Em dezembro de 2016, inaugurou uma exposição de fotografia no Hotel Timor, em Timor Leste. Em junho de 2017, organizou o "NOITE SOLIDÁRIA" - Exposição fotográfica e Leilão de fotos, com a participação de Xanana Gusmão, Mari Alkatir e José Ramos Horta.

CENTRO SOCIAL DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
O Centro Social de Nossa senhora de Fátima, em Timor Leste, no enclave do Oe-cusse, é uma resposta social da Fundação "Fraternidade Franciscana da Divina Providência", e pertence à congregação religiosa católica, de origem portuguesa, "Irmãs Franciscanas da Divina Providência". Desde 2002, desenvolve projetos a nível pastoral, humano e social. Neste momento, alberga 285 crianças e jovens de famílias muito carenciadas, apoia um grupo de 16 senhoras, que formam o "Centro de Alfaiataria Franciscano de Padiae", e outros projetos, como a construção de casas para pessoas em situações de pobreza extrema. Acreditam que sozinhas não seria possível o trabalho que desenvolvem, mas sentem-se unidas a corações generosos e solidários que, no anonimato, procuram construir um mundo mais harmonioso, mais digno, mais justo, com maior equidade e mais humano.